domingo, dezembro 31, 2006

Que venha 2007, amigo!


quinta-feira, dezembro 28, 2006

O que esperar?

Depois de 12 km de caminhada no parque Los Arrayanes, em Villa La Angostura, eu já tinha visto pássaros, vacas, cavalos, coelhos e outras trocentas espécies de animais. Segundo os folhetos o grand finale estava em seu Bosque de Arrayanes, a árvore típica da região, mas pra mim a aparição da diva Silvia Popovic no meio de turistas americanos foi o supra-sumo da jornada :P

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Cambio Cultural

"Passa aqui de tarde, pelas 20h30."
- vendedor de San Carlos de Bariloche.

domingo, dezembro 17, 2006

Dívida!



Como prometido, embarco pra Patagônia com a taça de campeão do mundo na mochila!

Vinte e um anos de colorado algum dia iriam ser recompensados. Pena que meu pé frio me impediu de estar perto para comemorar, mas valeu a experiência de acompanhar de longe, com narradores argentinos secando o tempo todo. Vou lembrar de cada segundo, mas tenho que exaltar os últimos minutos, com Iarley na lateral, com muita, mas muita manha. Deu gosto de irritar esses "espanhóis". Não posso deixar de agradecer ao Daudt que preveu há dois meses atrás que o gol da vitória viria dos pés de alguém bem inexpressivo, tipo o Gabiru, dizia ele. Também ao Túlio, amuleto colorado. Já mandei e-mail pra direção do clube pedindo para que no ano que vem, na Libertadores, eles paguem a passagem para que o rapaz acompanhe os jogos comigo onde quer que eu esteja, de preferência com a camisa do Pârmera.


Abraço a todos, boas festas! Quisa escrevo do sul.

Ironia.

Acordei cedo. A televisão não funcionava e a tela estava azul. Irônico? Depois de 20 minutos, comecei a ver o jogo. O time tá nervoso, o Pato tá que é uma moça de tão estrela. Espero que me arrependa do que estou dizendo. A bicha dentuça tá apitando, não gosto disso.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Final.



Bruno foi na terça. O Leonardo vai hoje. Depois de seis meses dividindo um enorme apartamento, na zona mais nobre do Abasto de Buenos Aires, só tenho que agradecer pela paciência dos dois. Pensei que teríamos mais brigas, mas tudo foi muito tranquilo, melhor que o esperado. Valeu!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Quem sabe faz a hora.

Ontem me reuni com alguns amigos. No meio da noite aconteceu um das situações mais bizarras que já vivi nesse país. Em determinado momento faltou luz pelo bairro. Depois de quinze minutos, enquanto conversavamos, começamos a ouvir barulhos de gente batendo em panelas e muitos gritos. Saímos na sacada e toda a vizinhança estava em suas respectivas janelas fazendo uma linda manifestação. Unidos, permaneceram assim até o restabelecimento da energia elétrica. Tenho inveja desse povo que reclama pelos seus direitos, mas não entendo no que pode ajudar bater panelas a noite toda, a menos que o responsável pela energia seja seu vizinho.

Duas observações.

1. Eu lembro da primeira vez que andei em uma escada rolante.
2. Elas sempre param na metade e me obrigam a subir a pé.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Os noruegueses sabem das coisas.


Me difame.


Pitacos.

Chegou a hora de passar a régua e ver o que prestou no ano mais bipolar da minha vida. Fiz uma lista de cinco filmes imperdíveis feitos em 2006 . Não tenho a intenção de ser o Rubens Ewald Filho, até porque tenho vergonha na cara pra não deixar a barba daquele jeito. No mais, não esperem que tenha visto todas as películas que estiveram em cartaz, adoro cinema, mas prezo pela minha vida social. Ah, também antecipo aos amigos nerds que algumas das produções estreiaram antes em seus países de origem, por isso, não percam seu tempo me corrigindo nos comentários. Vamos ao top:

5. El Aura - Em seu último filme, antes do trágico falecimento em São Paulo, o diretor Fabián Bielinsky consegue criar uma atmosfera perfeita para um filme de suspense. El Aura é denso, lento e escuro. Ele mostra maturidade quando detalha a história de um taxidermista que sofre com seus ataques epiléticos e se envolve em um crime perfeito. Tudo isso sem se preocupar com o relógio, já que a duração é de aproximadamente 2 horas. Também vale a pena pelas ótimas locações situadas em Bariloche.

4. L'Enfant - Essa co-produção entre Bélgica e França é dirigda pelos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne. Me chamou atenção pela simplicidade do roteiro, que mostra a culpa de um jovem que vende seu filho sem a autorização da namorada. Usando poucos recursos, porém de maneira sábia, os diretores fazem cinema clássico e de muito bom gosto.

3. The Departed - Adoro diretores que sabem o que fazer com o dinheiro, e nesse quesito, Martin Scorsese concorre lado a lado com Spielberg. Não tenho muito o que falar, até porque esse é o tipo de filme em que vou ao cinema sem esperar nada, sem ter visto trailler ou lido resenhas. Posso dizer que está acima de Casino e talvez no mesmo nível de Goodfellas. No final, nem a presença do Di Caprio atrapalha.

2. Little Miss Sunshine - Uma bela estréia para esse casal de diretores chamado Jonathan Dayton e Valerie Faris. Em seu primeiro trabalho para o cinema, eles se apoiam em uma família problemática para fazer um filme engraçado e trágico, no maior estilo Wes Anderson. Entre diálogos e situações memoráveis a menina Olive Hoover busca o prestígio de seu pai. Assim a pequena mete a família em uma viagem até um concurso de miss que fica em outro estado. Melhor pra nós, já que essa mescla de Férias Frustradas com Sideways funciona do início ao fim. Sensacional.

1. Match Point - Bem o que esperar de um diretor de 70 anos que filma como se fosse uma máquina? Sim, algum dia ele iria acertar em cheio. Mesmo que eu goste de todos os seus filmes, tenho que admitir que a qualidade de seus lançamentos esteja um pouco instável e que Scarlett Johansson não tem a metade do charme de Diane Keaton, mas foi bom vê-la em um dos filmes do mestre. Com autoridade, Woody divaga sobre relacionamentos e no final apresenta a sorte falando mais alto na vida do personagem principal. É um filme pra sair do cinema gritando como o nosso amigo Galvão: "Olha o que ele fez! Olha o que ele fez!"

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Aos indecisos.


domingo, dezembro 10, 2006

Sí señor.

Até hoje pela manhã não torcia pra nenhum time na Argentina. As coisas mudam e depois do milagre feito pelo Estudiantes para impedir o terceiro título consecutivo do Boca, começo a demostrar afeto pela listrada vermelha e branca.

Vira essa boca.

Quando o alvi-rubro de Porto Alegre confirmou sua participação no mundial de clubes, comecei a pensar no tão temido Barcelona. Não acho que seja um time invencível, eles tem algumas jogadas matadoras e toda bola parada perto da área é um sufoco. Nada que Eller e companhia não sejam capazes de parar. Hoje, bem cedo, vi o sofrível Al-Ahly contra o Auckland. Depois da vitória do time egípcio fiquei com medo do que possa acontecer na quarta. Um fiasco a essa altura é o que falta pro meu exílio na Groenlândia.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Recorte.

"...la miseria constituye casi una felicidad para él, porque le sirve de pretexto. Ahora puede asegurar a todo el mundo que sólo la miseria le impide triunfar; que si fuese rico tendria tiempo, se ahorraría muchos cuidados y al fin se vería qué clase de artista es. Se casó con la extraña esperanza de que los mil rublos que poseía su mujer le permitirían reponerse. Actuó entonces como un poeta, y toda su vida la ha pasado siempre así. ¿Sabe usted lo que no cesa de decir desde hace ocho años?... Afirma que su mujer es la causa de todas sus desgracias, que ella lo detiene en todo... No hace nada, no quiere trabajar, y si se le apartara de su mujer sería la criatura más miserable del mundo."

Niétoschka Nezvánova, Dostoievski.

Bad Idea.

Errar na escolha dos quitutes em Buenos Aires não é privilégio do brasileiro comum. Acabo de ver o Bi Ribeiro comprando uma das péssimas garrapiñadas da Corrientes.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Friendly Fire.

you launched the assault
with the first cannonball
my soldiers were sleeping

Eu ia chegar lá.

Mais clichê que ser brasileiro e ficar gritando na Calle Florida é vir pra Argentina e escrever um post sobre alfajores. Okay, como esse blog não preza pela originalidade e sim pelo bem-estar de seus leitores, vamos nessa.

Há 5 meses vou no Coto e vejo a brasileirada com uma pilha de alfajores no seu carrinho. A média é de 6 pacotes, contendo 6 alfajores, o que dá 36 alfajores por cabeça. Se calcular que em cada avião da Gol cabem 150 pessoas, temos uma média de 5400 alfajores saíndo do país diariamente.

Alguns ficarão chocados, mas tenho que alertar que os porteños detestam alfajores. O melhor chocolate daqui se chama Lacta e é fabricado em Curitiba, o que faz o preço da barra de 200 gramas custar 6 pesos, um abuso. Nesse país o chocolate vale o mesmo que ouro, não é difícil encontrar na rua placas dizendo "CHOCOLATE - COMPRO - VENDO ". Tenha certeza que não é por opção que esse pessoal come alfajor. É só imaginar aquela senhora que sempre sonhou em ter uma jóia da H. Stern, mas por sua condição financeira se contentou com a bijú de 5 pilas. Por tanto, quando estiver aqui, siga meu conselho e guarde seu dinheiro para comprar uma daquelas barras de 500 gramas que um Argentino nunca sonhou que existisse.

Bem, errar é humano, persistir no erro é burrice.
Vi no Google Analytics que tem uma galera do nordeste visitando o blog e é pro pessoal que reelegeu o Lula que faço um TOP 5 alfajores:

5. Banhados em açucar. O quinto colocado não deveria estar aqui, mas pela insistência de alguns, devo advertir, os cobertos com aquele açucar farinhento são detestáveis. Não levem pro Brasil, ao menos que seja para aprontar uma sacanagem com seus amigos. Feito?

4. Havana. Sim, podem xingar minha mãe. São mega-caros e não chegam aos pés do primeiro colocado. Estão pagando pela sacolinha e não pelo conteúdo.

3. Milka e toda sua variedade de alfajores inovadores. Com calda de avelã, recheio de baunilha, frutas do bosque, não importa, são crocantes e não prestam.

2. Terrabusi e Jorgito. Os dois são praticamente iguais, mas compre o Jorgito. É clássico e no outdoor tá escrito: Alfajores Jorge! Jorgito para los amigos. Busca.

1. Jorgelin. O famoso alfajor de três tapas da Jorgito pode alimentar uma família etíope por 5 semanas. Fora isso, vem preenchido com muito dulce de leche. Infelizmente não achei a embalagem na internet, mas é a única toda preta que se encontra no Kiosco.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Fru dando a letra.

i regret my past
i regret my past
i regret my past
i regret my past

stay alone
stay alone
stay alone
stay alone
stay alone
stay alone

i regret my past
i regret my past
i regret my past
i regret my past

stay alone
stay alone
stay alone
stay alone
stay alone
stay alone

stay alone
stay alone
stay alone
stay alone
stay alone
stay alone

terça-feira, dezembro 05, 2006

Luto.

Faz cinco meses que utilizo apenas minha câmera analógica. Sempre me encantei por todo o processo, já que tenho que pensar mais antes de apertar o shooter e só depois de duas semanas vejo o resultado. Hoje fui revelar um rolo ASA 800 e descobri que a câmera subexpos todas as fotos. Uma traição sem tamanho. Perdi fotos da minha viagem a La Plata e de um pic-nic no alto de um terraço, de onde se podia ver toda a Capital Federal. Ela me paga.

Multicultural.

Min babi dro avsted hun dro avsted, sammen med de ekle guttene hun spiller med, hun spiller punke bassgitar, hun spiller punke bassgitar og jeg spiller bordtennis sammen med far!

Coloboração de Astrid-Sofie Vardøy.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Só vendo.

Acabo de ver a Karina Bacci. Pra mim, aquele piercing é puro photoshop.

Trecho.

Em um banheiro público Darín manipula pedaços de papel higiênico, desses pra secar as mãos, como se fosse dinheiro. Joga uma "cédula" na pia e pergunta a seu comparsa, Gastón Pauls:
- Se lhe oferecessem 10 mil pra passar uma noite com um milionário. Tu aceitaria?
- De jeito nenhum! - responde com segurança.


Coloca mais uma nota:
- E 20 mil?
- Não faria isso por nada.


Põe mais três sobre o monte:
- Temos 50. E aí? Rola?
- Hmmm...Não!


Com petulância, Darín pega um bolo de papel e coloca um em cima do outro:
- 500 mil?
- Bem, não sou gay, mas por 500 mil eu faria sem dúvidas! - envergonhado.


Satisfeito, o Bob Dylan argentino dá a moral da história:
- Veados não faltam, o que falta é gente pra financiar.

Promessa.

Tá aí o papelão protagonizado pelo Charly.
Não deixo de pensar que fisicamente ele é igual a Rita Lee.

domingo, dezembro 03, 2006

Sí o sí.

Soy obligado a salir del país en un mes. Que lástima.

Utilidade Pública.

Normalmente chego atrasado pra dar esse tipo de sugestão. Não sou ligado em tecnologia, por isso dependo dos outros pra conhecer as modernices que rolam na internet. Mas como nessa vida sempre há alguém mais atrasado, aí vai:

http://www.lyricsplugin.com/

Esse programa faz com que a letra da música que é tocada no winamp ou media player apareça numa janela ao lado. Assim, tu não perde tempo em buscar a letra no google e também acaba com o embromol de uma vez por todas.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Reflexão de sexta.

O que é a vida senão uma sucessão de I Want You e Here Comes The Sun em eterno looping?